Crítica aos fumantes
Um dos grupos mais difíceis de lidar (na minha humilde opinião) é o dos “Fumantes Ativos Cheios de Razão”, que em sua grande maioria (e eu escrevo por experiência própria ao longo de muitos anos convivendo com pessoas desse grupo), que além de estarem gastando dinheiro com uma droga lícita que traz tantos malefícios, já começam a poluição do ambiente ao abrirem as embalagens de seus cigarros e as jogarem no chão das ruas da cidade, terminando com as bitucas (filtros) também lançadas sem a mínima preocupação em qualquer lugar onde acabam suas tragadas malcheirosas.
A minha principal “revolta” (porque por dentro fico muito revoltado) é quando em qualquer que seja o ambiente fechado sem o consentimento das demais pessoas que possam passar ou freqüentar tais locais, acendem, transportam e/ou fumam ali.
E o pior é quando tentamos argumentar que isso incomoda os não-fumantes e eles nos respondem “cheios de razão” que fumam onde querem e não temos nada a ver com isso. Bom, espera aí, onde fica o respeito com os demais? É simplesmente lamentável esse tipo de atitude, da qual tenho dois exemplos recentes para citar.
O primeiro há poucos dias voltando de Porto Alegre de ônibus (aqueles novos sem janela) da empresa Unesul, onde num primeiro momento estranhamente senti o cheiro de fósforo recém aceso (odor muito característico). E como eu estava sentado num banco localizado mais perto do motorista (frente do ônibus) deduzi que o “aroma” procedia de trás. Instantes depois comecei a sentir o fedor insuportável de cigarro e pensei: “ Poxa vida! Será mesmo que tem alguém fumando num ônibus sem janelas?”. A resposta veio quando fui investigar indo até perto do banheiro localizado na parte de trás do ônibus e constatei pela pequena fresta da porta do mesmo, uma pessoa lá dentro. Esperei a pessoa sair e vi que era uma mulher e que na pia havia a “prova do crime”, cinzas de cigarro molhadas. A porca ainda apagou o cigarro na pia! Expliquei a ela que não se deve fumar no ônibus e que os outros passageiros não eram obrigados a sentir seu fedor. A mulher que ao sair do banheiro ao me ver tinha brincado comigo dizendo que não estava conseguindo sair, mudou completamente de expressão facial e tom de voz praticamente me agredindo verbalmente dizendo que tinha fumado sim e ninguém tinha nada a ver com isso. Como a indignação dos passageiros era geral tomei partido e reclamei ao cobrador do ônibus e ao motorista que foram checar os fatos. Quando cheguei
O segundo exemplo aconteceu hoje quando passei no corredor do meu prédio e senti o cheiro horrível de cigarro. Encostei o tapete para ventilar e sair o fedor do hall de entrada e a vizinha que foi quem poluiu o ambiente teve a audácia de me xingar quando eu já estava no portão do edifício após responder a pergunta dela de porque eu havia deixado a porta aberta(no prédio temos o portão da frente ao ar livre e essa porta que dá acesso a parte interna do edifício). Voltei até onde ela estava e quando cheguei perto pedi que, por favor, repetisse o que tinha dito, coisa que não teve coragem de fazer (estava errada e possivelmente a intimidei ao me aproximar). Discutimos um pouco e deixei bem claro que corredor e hall de entrada do prédio não são lugares para fedor de cigarro, que os vizinhos não são obrigados a compartilhar do seu fedor.
Por essas e outras razões que reafirmo o que escrevi no início do texto.
Julio Chagas Pitthan (não-fumante com muito orgulho)
Um comentário:
Aconteceu o mesmo no meu prédio hoje,estava sentada na sala quando senti o típico cheiro de cigarro. Comecei a cheirar a porta as janelas e nada. Sentei de novo e o cheiro voltou mais forte, resolvi abrir a porta do apto. e aquele cheiro horrível de cigarro me nauseou, estou com tremenda vontade de pregar um recado la embaixo, mas preciso me conter.
Que nojo!!!!!!!! e que raivaa!!!!
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