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25 dezembro, 2011

Eu não mereço nem chorar, tamanha minha podridão

Que moral eu tenho para reclamar de alguma coisa?
Se eu não me esforço e não me dedico com todas as forças
Para mudar o que é urgente
Se eu não encaro os meus problemas de frente

Se eu fujo de mim mesmo o tempo todo

Se eu não respeito os meus semelhantes
Se eu odeio mais que amo

Se eu vitupero mais que bendigo
Se eu me acho superior a um mendigo

Se eu me visto com essa máscara de mansidão
Se eu não imploro o teu perdão

Eu não mereço nem chorar, tamanha minha podridão

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